segunda-feira, 2 de junho de 2014

sábado, 31 de maio de 2014

4º trabalho

Pintura com tinta acrílica sobre madeira




Primeiramente queria falar sobre a improtância dessa imagem para mim, o motivo de ter sido escolhida para este trabalho. 
Esta pintura foi feita a partir de uma referência fotográfica que eu mesma tirei pelo celular enquanto voltava da igreja. Este é o caminho que, desde os meus 11 pra 12 anos, sempre faço com o meu irmão para ir e voltar da igreja. Em várias vezes que passei por ele pensei " este pedaço é lindo, daria uma boa pintura!" sem contar na importância emocional que este lugar carrega para mim. Certamente é uma das imagens da qual sempre me lembrarei. Na verdade, sinto-me emocionada só de falar dessa importância. A ideia inicial era colocar eu e meu irmão caminhando neste caminho. Resolvi não fazer isso enquanto fazia este estudinho.

Bom, explicado os motivos composição, segue à baixo a imagem dos estudos lineares e tonal.


Dessa vez, acredito ter feito o estudo linear da maneira certa, visando as direções e formas simples da composição, de maneira que tudo fique "amarrado" e direcione bem o nosso olhar. Tentei fazer com que tudo apontasse para o horizonte do caminho, para onde os dois estão caminhando. 
De início, queria fazer uma pintura que fosse bem fiel às cores existentes na foto mesmo :

 


Entretando, ao observar a pintura do constable ao qual estava utilizando como referência para a pintura, a professora atentou para o fato do céu da pintura dele estar com muita cores, nuvens, etc, enauanto que o meu estava numa cor lisa e simples, onde nem o tom do laranja do fundo havia deixado respirar. É uma pena que não tenha tirado foto do estudo enquanto estava assim, pois de fato ela tinha razão. Compreendendo isto, então mudei radicalmente o céu do meu estudinho, colocando umas nuvens com tons meio laranjas e umas partes nubladas onde optei por uns roxos, como pode ver a seguir:



Estudinho pronto, hora de partir para o ampliado, e logo que comecei, deparei-me com um problema. O que aconteceu foi que o meu estudinho cromático ficou quase como um mini quadro, ou seja, tinha muitas passagens diferentes, muitos tons misturados, etc. Desse jeito, complicou muito a ampliação de forma que fique bem parecida, pois qualquer coisinha de nada de uma cor a mais, já se forma um tom diferente do que está ali no estudinho. Então, ter esse controle das tonalidades ficou difícil pela complexidade que estava o meu estudinho. Se porventura, tivesse feito um estudo cromático bem mais simples, sme muitos detalhes, apenas identificando alguns tons por áreas, torna-se-ia mais fácil o processo de ampliação.

Porém, a ampliação foi feita e, apesar de não ter ficado idêntica ( o qué é imposível de fazer, duas pinturas idênticas) ficou tão elgal quanto, ou até mais ao meu gosto. O resultado segue na imagem abaixo:


Entretando, não fiquei apenas com a acrílica nest etrabalho, e partir par auma técnica mista onde utilizei também a tinta à óleo (depois de finalizar com a tinta acrílica, pois depois que passa o óleo, não se pode voltar com a acrílica por cima) com umas velaturas por cima. Utilizei velaturas para suavizar mais o preto intenso que coloquei na vegetação à esquerda, criando umas folhagens nos tons ocre e alaranjados com o terra de siena. O mesmo fiz nos tons pretos que coloquei na árvore da composição. Sem contar também, que aproveitei o filtro de cor da velatura para acentuar os amarelos que aparecem no horizonte da minha composição, e que na acrílica não ficaram tão visíveis, como mostra na imagem a seguir:







Com as velaturas amarelas pude ressaltar um movimento linear em parábola que segue esse tom, e que era minha intenção fazer, porém ainda não estava tão evidente. Segue a foto com o movimento indicado pela linha vermelha:


OBS: Certa vez, em seu diário de pesquisa, o paisagista brasileiro Antônio Parreiras escreveu a seguinte frase: " desenhando aprende-se mais do que pintando, pois a pintura nada mais é do que um desenho colorido" Devo confessar que acredito que ele esteja certo nesta afirmativa pois, não tenho desenhado muito assim, e concerteza, não é coincidência que eu não esteja muito satisfeita com o formato das minhas árvores. Preciso desenhar mais!!






Entendendo as relações cromáticas

No periodo anterior da faculdade fui apresentada às relações cromáticas. Estas pareceram-me super complicadas de início, e confesso não ter dado a atenção necessária para elas nesse momento. O resutlado não poderia ser outro, terminei o periodo passado sem entender quase nada delas. Assim, comecei o 3º periodo sem "manjar" muito bem delas rsrs o que culminou num primeiro trabalho À têmpera ovo com relações cromáticas "meia boca" :/



E olha que esse foi o ampliado do estudinho que melhor tinha ficado quanto à relação cromática rsr ( imagine o outros... :S) Na verdade, eu fiz um pouco na sorte, pois não tinha entendido sobre relação cromática muito bem ainda. Então, quando a professora falou que o estudinho desse trabalho havia fcado com uma relação cromática muito melhor do que do estudinho anterior do mesmo trabalho, eu não entendi muito bem porque. Entretanto, enquanto fazia o meu segundo trabalho, a professora falou algo que me caiu a ficha, ela disse que se eu colocasse uns tons violetas no céu, ao invés de rosados, iria criar um contraste maior porque tratam-se de complementares, Dessa forma, as nunvens claras meio amareladas, iriam SALTAR! Isso ficou na minha cabeça, e pensei " Caramba, Isso é ótimo! Ness emomento foi que comecei a entender como poderia pensar nas cores a serem colocadas de acordo com a intencionalidade do efeito visual que quero causar. A partir daí eu fui estudando as relações cromáticas e fui utilizando-as na hora de pensar no arranjo das cores do trabalho. Ou seja, aquele momento de pura sorte e vazio enquanto colocava as cores, havia terminado!

Com uma melhor compreensão de relação cromática agora, e vendo este trabalhoq ue fiz quando não tinha quase nenhuma, posso perceber o porque de ter ficado com uma cromaticidade tão mais ou menos. 
Primeiro que esse mato esquerdo meio rosado, por estar muito misturado com branco, ficou uma massa bem clara que chama a atenção visual erradamente, pois do lado dele está o caminho que era para ser o mais destacado em toda composição. COm essa massa clara bem do lado, e essa faixa de preto puro no meio rs pareceu mais que o caminho e o mato ficaram tão parecidos que quem pintou acho que colocando essa faixa preta no meio resolveria o problema de dividí-los.
No céu desta pintura o que vejo são muitas cores colcoadas intuitivamente por mim, de maneira que nenhuma delas se sobressaem. Tudo muito misturado com branco e entre si pelas passagens de dybrush com a têmpera.

CUIDADO COM O PRETO!!!!!!

No meu primeiro trabalho com óleo, talvez porque ficara super empolgada com o claro e escuro, tive um problema na utilização do preto nas sombras. Isso porque utilizei o preto puro em alguma áreas fundidas pela sombra, na ilusão de que dessa forma alcançaria o escuro quase máximo. rs não podia estar mais errada! O problema foi que o preto esfriou muito a cor, e nem a deixou tão profunda como ficaria se tivesse misturado à uma outra cor, como o azul, ou o ocre por exemplo. Abaixo segue a imagem da área onde apliquei o preto puro.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Pausinha para uma paisagem do natural!!!


Paisagem do natural
carvão sobre canson
Sítio Pé da Serra ,São pedro da Aldeia
2014






Enquanto desnehava esta paisagem, aconteceu algo pelo qual não esperava rs e que fez-me lembrar dos impressionistas porque pintanvam uma paisagem diversas vezes, pois diziam eles que a mesma paisagem mudava com frequência rsr olha, sno meu caso mudou mesmo! rs enquanto desenhava o pai do meu namorado veio com a roçaadeira, e sem perceber roçou a grama que estava desenhando rsrsrs mas até que ficou legal!! no desenho coloquei até ele perto da árvore com a roçadeira :)







Pretinha :3

Enquanto fazia a paisagem à cima, a cachorrinha do sítio, pretinha, ficava deitada logo ali ao lado, toda cheia de pose! então resolvi fazer um rápido esboço dela com o carvão que tinah em mãos. Obs: quando acabei o desneho, ela chegou bem perto, subiu no banco com as patas da frente para ver e ficou um tempinho se vendo! rsrsrs




Entendendo o estudo linear

Olha, demorou mas enfim aprendi a importância do estudo linear, mesmo para mim que gosto muito de uma pintura mais estilo barroca, com escuros misteriosos onde tudo se funde, etc. 

Ficava me prendendo neste estudo pois antes pensava num estudo que definisse apenas o desenho, e como minha pintura é muito manchada, pictórica, eu não ligava muito para isso. Porém, recentemente entendi que se trata de um estudo da composição da obra. São aqueles traços que formam aquelas figuras geométricas, por exemplo, simples que amarram toda a composição e direcionam o olhar para onde o artista quiser. Assim, é possível dar destaques nos lugares certos e alcançar o equilíbrio de maneira que a pintura consiga passar a intencionalidade do artista por trás dela. pE isso mesmo, depois de quase TRÊS periodos que fui entender isso, ma graças a Deus entendi!!!! :) 



Depois que passei a estudar as leis da gestalt que pude compreender melhor. Compreendido isto, comecei a aplicar nos meus próximos trabalhos.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

3º trabalho





  A imagem acima é do estudinho que fiz em craft, e a referência para tal foi tirada por mim num sítio em são pedro da aldeia. Na foto podemos ver uma parte da casa do sítio com uma pequena escada ao lado que leva para a parte de trás da mesma.
Escolhi esse tema porque me encanta esse estilo bucólico, essa vivência mais perto da natureza. Dessa forma, me pareceu " tudo a ver" pegar um recorte que apresnete uma casa de madeira ( que amo) em meio à vegetação.
É importante observar que porém tirei a parte do morro que aparece lá atras da casa, e coloquei no lugar um céu bem azul. Mas isso foi pensado depois na intenção pictórica de fazer o azul do céu contrastar com os laranjas da casa, e que depois coloquei no chão também, já que são complementares.









Antes de começar a fazer o estudo cromático, é preciso elaborar bem o claro e escuro.

Obs: normalmente, faz-se além do estudo tonal,estudos lineares, onde se definirá o desenho. Porém, como meu pintor âncora se trata de um romancista de pinturas com sombras de estilo bem barrocas, e como pude aprender bastante sobre o claro e escuro no meu exercício anterior ( onde aliás, o desenho linear estava até me dando certa dificuldade de abstrair no claro escuro). Então fiz o teste de deixa ro estudo linear um pouco de lado, e pintar a partir de um estudo tonal bem definido. Ou seja, parecido como o que, depois, eu acabei fazendo no meu exercício anterior, quando dispensei o estudo linear, no qual inventei um monte de formas lineares para "justificar", erradamente, as sombras.

O resultado do estudo tonal foi o da figura mostrada ao lado.








Bom, estudinho pronto, hora de partir para o ampliado. 
O suporte para tal foi o que preparei com o compensado naval lixado e devidamente remediado contra cupins, seguido de uma imprimatura na cor laranja feito com uma pintura de tinta acrílica branca, e depois de seca uma mão da mistura líquida de pó xadrez, cola e água. Quanto aos preparos de suporte, em posts anteriores eu coloquei este processo de forma bem mais explicada, é só dá uma olhadinha por lá.

COm o suporte seco, partir para a pintura final. Entretando, nesta ampliação, tive um probleminha de desenho. Isto aconteceu porque quando fiz o estudinho cromático, fiz de maneira rápida, sem muito detalhes de desenho, porque o que estava mais em questão ali era as cores para mim. Até no estudinho tonal que fiz, sem o estudo linear antes, eu não me preocupe muito com o desenho, pois na minah cabeça eu pensava que não precisaria tanto já que já estava tudo resolvido da maneira que eu queria na fotografia que tirei.  Dessa forma, deixei erradamente para me preocupar com isso no ampliado. Só que essa hora chegou, e para minha surpresa, foi um problema num certo momento da execução.

Da mesma forma, na ampliação do meu estudo anterior, ese problema ocorreu no desenho da árvore, pois na hora de fazer a marcação com os tons nêutrons, fui fazendo de maneira muito solta, sme me preocupar muito com o desneho d árvore. Desse jeito eu fui fazendo, até que ficou num formato muito arredondado, tronco pequeno demais, esquisito. Acho que minha preocupação demasiada nas cores, e pouca no desenho prejudicou muito o resultado final desses dois trabalhos.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

2º TRABALHO



A figura acima é do estudinho cromático pronto, porém, para chegar a esse resultado, foi necessário alguns preparos e estudos que enumerarei a seguir.

1º Preparo de fundo.

Imprimatura na madeira encolada com Lona 12

Este fundo foi preparado com uma imprimatura, que nada mais é do que uma cobertura translúcida que deixa, por isso, a luminosidade do fundo branco. No meu caso, eu fui marcando bem as pinceladas, dessa froma, em algumas partes o branco apareceu mais do que em oturas. Isso foi totalmente intencional, para conseguir esse efeito mesmo que considero muito bonito. A figura acima mostra esta imprimatura na madeira naval encolada com lona (Esta colagem se dá passando cola cascorex diluída em água nos dois lados da lona), porém, pode ser feito sobre a madeira pura, e também sobre o craft. Eu fiz das três maneiras, e utilizei o craft preparado com imprimatura para os estudinhos cromáticos, e as madeiras para os ampliados.
Obs: A mistura para a tinta translúcida da imprimatura é feita com água, pigmento xadrez, e um pouquinho, mas beeem pouquinho mesmo de cola, sem a qual, o pigmento não grudará no suporte. POrém tem que ser bem pouca a quantidade de cola para que não plastifique quando secar. Infelizmente na primeira vez que fiz plastificou justamente por excesso de cola, e aí não tem geito, joga fora e faz de novo!!
Madeira Naval coberta com lona 12

Papel craft preparado com imprimatura na cor laranja

Imprimatura direto na madeira





 Aprendendo a usar o claro e escuro



              Nesse segundo trabalho pode compreender como funciona o claro e escuro, e que este, possui sua própria linguagem. Antes disso ainda estava muito confusa e insegura quanto à criação deste, sempre o confundia e o limitava ao linear, hora fazendo algumas sombras nos lugares naturais dela, hora apenas com alguns modelamentos bem sutis e inseguros, quase como um resultado de uma obrigação de colocá-lo ali, ou seja, não entendia nada de seu funcionamento. 
       Entretando, depois que comecei a entender sua própria linguagem, compreendi então a separar as áreas claras das escuras com mais definição, independente das linhas, criando até algumas fusões e passagens no desenho que gostei muito. Depois desa compreensão, pasei a utilizá-lo bem mais e sem aquela "obrigação", pois tornou-se tão prazeroso como uma brincadeira!

        A imagem ao lado é uma foto tirada da página de meu sketchbook. Nesta página mostra uns estudos que fiz do claro e escuro da pintura de Jhon Constable também presente na parte de cima da página. Foi nesse momento que pude entender como ele funciona.








Foram vários os desenhos para se chegar ao escolhido para esse trabalho. Isto porque na minha cabeça o claro e escuro estava preso ao desenho, como se não tivesse sua própria linguagem e servisse apenas para modelar ainda mais as formar. Com esse pensamento, eu comecei a inventar elementos para colocar na composição só para poder colcoar bastante massas escuras em torno delas; que absurdo! Quando consegui desprender o claro e escuro da linearidade, e ví que as massas escuras e claras também são formas dentro de uma composição, aí me libertei e comecei a brincar mais com isso. Porém, como já falado, foi uma sequência de desenhos para que eu pudesse chegar neste da composição do 2º trabalho, onde as massas escuras e claras do ´ceu, por exemplo, são formas com presenças próprias, e lineares também pois direcionam nosso olhar. Abaixo seguem os desenhos:

páginas do meu sketchbook


primeiro estudo de claro e escuro do 2º trabalho
 
último estudo de claro e escuro do 2º trabalho.










Ou seja....né! libertei o claro e escuro da linearidade do desenho e trabalhei com as massas.


sábado, 22 de março de 2014

1º Trabalho

TÉCNICA: TÊMPERA À OVO


No caminho.
Têmpera a ovo sobre papel craft.


              Pintura feita com a técnica de têmpera ovo sobre papel craft de boa gramatura. Foi nesta obra que experimentei a técnica, sendo o primeiro trabalho da aula de Pintura I do curso de pintura da faculdade de Belas Artes. Este trabalho ainda não está concluído, por isso não aparece as cores na marcação leve do que seria uma família de dois filhos andando pelo caminho mostrado na composição. Há uma ideia a passar por trás desta composição e de seu nome " No Caminho" que é a relatada no livro de provérbios capítulo 22 versículo 6 " Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." mostrando-nos que a única forma de ensinar, não é apenas MOSTRANDO o caminho, mas ANDANDO nele junto com a criança, para que ela aprenda com os exemplos.

Processo de construção

 I - Pensar no tema.
   
       Já havia decidido que iria fazer uma composição que passasse a idéia descrita acima, faltáva-me agora, inspirações de como fazer os elementos dela: " uma família, a posição do caminho, das árvores, etc. Sendo assim, partir para a segunda etapa.

II - olhar paisagens e tirar fotos.

                                  

                                 
As fotos acima foram tiradas no sítio Pé da Serra, em Balneário das Conchas- São Pedro da Aldeia.
Atentei meu olhar às paisagens do local, e tirei diversas fotografias. Dentre as fotos, escolhi duas para ajudar na composição da pintura. Uma que mostrasse um caminho, como na figura 2, e outra de uma árvore a qual achei lindo os movimentos que seus galhos tomara, movimentos estes que acreditei eu contribuir para o equilíbrio das formas da composição.



III- Estudo linear


( delimitar as formar para um equilíbrio estrutural da obra que permita um movimento visual harmônico por toda ela.)

Este estudo é feito de forma bastante simplificada mesmo,abordando apena as linhas principais da composição. Estas são aquelas que guiará o olhar com mais força. Por isso, neste estudo são traçadas apenas algumas linhas diagonais, ou curvas, ou retas, etc. Até o momento em que a composiçao funcione como um amarrado que una todas as partes num conjunto geral unificado.  
 
                                     

            Escolhi o estudinho envolto pelo círculo vermelho que fiz pelo programa paint.
            Se observar bem, este estudinho tem muito a ver com a composição da fotografia da imagem 2 que tirei no sítio. Devo confessar que no momento em que a fotografei, já pensei na possibilidade da composição da pintura ficar bem parecida com a dela, pois na hora que tirei a foto, percebi que gostei muito.

IV- Estudo Tonal

            Estudo para elaboração do claro e escuro da pintura. É nesse momento que definimos onde ficará as áreas mais escuras, como também os feixes de luz.
Foi realizado com carvão, (devido sua maciez para esfumar e capacidade de atingir tons bem escuros) sobre folha canson de baixa gramatura.

                             

             Escolhi o estudo envolto pelo retângulo vermelho, como mostrado na imagem acima. 
             Feito isto, agora só é preciso definir a cromaticidade do trabalho fazendo os estudinhos cromáticos. Porém, antes de começar a jogar tinta, é preciso preparar o suporte.

V- Preparo do Suporte 



               Fiz os estudos cromáticos em papel craft, gramatura 300, nos tamanhos de 8 x 10 cm, que equivale ao de 40 x 50 cm do ampliado. 
Para preparar a imprimação absorvente a fim de receber por cima a técnica da têmpera a ovo é bem fácil. Misturei em um prato branco fundo ( porém é mais recomendado potes grandes, como aqueles de sorvete) duas medidas de carbonato de sódio (podendo ser utlizado também o gesso crê) para uma de óxido de zinco, mais a cola vinílica (cascorex) à gosto, sabe-se porém, que quanto maior for a quantidade de tinta, menos absorvente será a imprimação.


                 Depois de preparado os fundos para os estudinhos, risquei a marcação do desenho com grafite bem de leve e comecei os estudos cromáticos. Cheguei a concluir dois, e escolhi o segundo para ampliar.



1º estudinho cromático

2º estudinho cromático


                   Escolhido o 2º estudo cromático, é hora de partir para o ampliado. Para isso, primeiro faz-se a imprimação no suporte maior, da mesma forma que é feita nos dos estudinhos. Feito isso, já pode ir para a marcação com grafite bem de leve, como no estudinho cromático, porém agora com muito mais atenção, já que será o trabalho final. e depois é só pintar!!! Seguindo sempre a cromaticidade do estudo. Segue abaixo uma fotos do processo da pintura.





                        Está última foto é de como o trabalho ficou, porém, ainda não está finalizado. Resolvi parar de mexer nele por enquanto devido a massa de trabalhos de faculdade que tenho que dar conta, e como a professora disse que já estava bom para avaliarpois já havia entendido as relações cromáticas nele. Dessa forma, parei com ele por enquanto. Agora é partir para o segundo trabalho!